Em Teixeira de Freitas, o remédio virou veneno. O prefeito e médico Dr. Marcelo Belitardo parece ter confundido o receituário da medicina com o manual da má gestão. A saúde do município anda tão debilitada que nem o SAMU tem coragem de socorrer.
Nos postos, o povo espera por atendimento como quem espera milagre. Faltam remédios, sobram desculpas. E quando o prefeito aparece, jaleco branco e pose de doutor, os pacientes já sabem: vem aí mais uma “receita” cara, mal explicada e sem resultado.
Recentemente, a cereja do bolo foi a entrega da saúde municipal ao famigerado Instituto Setes, apelidado pelo povo de “Instituto Sete Ladrões”. O contrato milionário, feito com pressa e pouca transparência, levantou mais suspeitas que febre alta em dia de campanha.
Segundo a rua comenta, a tal licitação foi aprovada tão rápido que o carimbo ainda estava quente quando o Diário Oficial fechou. E o valor? Um verdadeiro assalto com estetoscópio: R$ 8 milhões por mês, totalizando cerca de R$ 100 milhões por ano. Dinheiro suficiente pra reformar todos os postos, equipar hospitais e ainda sobrar troco pra comprar um “kit dignidade” pro contribuinte enganado.
Mas o prefeito, tranquilo, segue afirmando que é “pela eficiência”. Ora, eficiência de quê? De sugar o orçamento com precisão cirúrgica? Porque na prática, a saúde pública continua em estado terminal.
Nos corredores dos postos, o diagnóstico popular é unânime:
“O Dr. Marcelo tá fazendo residência em desorganização.”
Enquanto isso, Teixeira de Freitas aguarda, aflita, a próxima consulta coletiva — talvez com a esperança de que, um dia, a saúde pública receba alta da UTI administrativa em que o prefeito a internou.
💀 Prognóstico final: saúde morrendo, verba fugindo e o povo pagando a conta.
Por Redação.
